segunda-feira, 31 de março de 2014

Ordinááários

Ehhh...
Tem gente que faz jus ao nome, né!?
Que não nega as origens...
 Que não vale um centavo...por aí vai.
Aquilo tudo que vc já ouviu falar?
É verdade!

Foda-se
Eu também não tô valendo o prato que como.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Das memórias das crianças

Na boa, era muito mais legal antigamente quando as empregadas não eram evangélicas.
Elas eram subversivas! Fumavam, mesmo que aqui em casa isso fosse proibido! Transgrediam a ordem fumando na escada da área de serviço.
Umas escutavam sertanejo, outras aquele pagode sacana cheio de duplos sentidos que tocava na BH FM, na Líder ou na Extra FM.
A gente escutava empolgado as narrativas dos casos que elas tinham com os pedreiros, motoristas e caseiros da vizinhança. E vez ou outra algum galanteador desses esperava na porta até dar a hora delas "largarem serviço".
Sexta feira saiam mais cedo e segunda chegavam mais tarde... cheias de causos do Bailão Sertanejo e do Forró do Mangabinha.
As vezes me parece que a felicidade era mais acessível aquela época.
 Como me pareciam felizes aquelas mulheres!

segunda-feira, 17 de março de 2014

De banheiros de baladas

"Eu escolho
um homem
que não duvide
de minha coragem
que não
me acredite
inocente
que tenha
a coragem
de me tratar como
uma mulher."


Anaïs Nin

quarta-feira, 12 de março de 2014

Recomendações

Use meus trapos, minha altura
Use minha cama, meu banheiro e minha toalha.
Use meu incenso, minha seleção de músicas
Meu vinho, meu cobertor, minha blusa e meus chinelos.
Use minhas velas e meu sofá
Use minha água, meu entorpecente , meu isqueiro.
Use meu uísque e minha varanda.
Use até meu corpo se quiser
Mas não use, por favor, 
As minhas xícaras e nem o meu amor.

E quando sair, apague as luzes.