O homem é o lobo do homem.
O whisky pra mim é o lobo engarrafado.
O meu Whisky é meu homem (eu homem) e
Whisky é meu lobo, ambos engarrafados, juntos.
Quando eu o bebo eles dois entram em batalha. Entre si e entre mim. E estes três se revezam na luta, sendo que, cada vez é um que vence.
Quando ganho eu, o final é doce e sereno, um pouco bêbado e um pouco melancólico; um pouco só.
Quando ganha o eu homem, é eu-foria, festa e capetices. Quase um menino levado.
Agora, quando o lobo é quem ganha, aí é o Cão Capeta! Redemoinho do tinhoso que bagunça tudo! Ele embaralha a ordem dos órgãos depois bota tudo pra fora. É quando cão quer fugir de dentro de mim, levar junto a minha alma... quase morte. Agente luta, ele quase me mata.
Mas até hoje eu não morri!
Depois dou uma de Nunca-mais-eu-bebo.
Ha ha.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
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