quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A gosto

Hoje eu vim parar em Recife. Estou aprisionada. Do pouco que eu vi a luz do sol, foi as 8 da manhã, antes de mergulhar no sono, quando espiei a praia ,da janela do sexto andar, ao fechar as cortinas. O dia tava nascendo, o sol no mar. Agora deve ser noite. Se chove ou se venta, isso pouco me importa.
Hoje não consegui sair desse quarto de hotel que me aprisiona por minha própria condição. Estou triste. Queria estar perto das pessoas que eu amo, perto dos colegas de infância e perto daquele homem que, por uma mensagem hoje as 6 da manhã, me arrancou um sorriso esperançoso e quente, mesmo estando morta de cansaço, com sono e faminta.
Internet, televisão e sanduíche de frango são minha companhia por hoje. Por hoje só.
Vou ficar aqui quietinha, curtindo minha  escuridão ,  minha solidão, minha saudade, minha dor de cabeça. Se amanhã eu não melhorar, paciência.  Depois é minha folga e eu vou voando fazer o que gosto e com quem  eu  gosto.

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